terça-feira, 12 de janeiro de 2010

MAIS TESTE DRIVES

Desta vez foram duas bicicletas fisicamente muito semelhantes mas com geometrias e desempenhos totalmente diferentes. Não vou entrar em pormenores técnicos porque não tenho essa bagagem nem é esse o objectivo. Deixo isso prós expertes!

A Genius foi uma bike que me encheu as medidas. Para quem faz xc esta é a opção mais confortável.


O conjunto interactivo das duas suspensões tem a vantagem de contibuir para um conforto adicional que só pode comparar-se a um verdadeiro sofá, como dizia o David. Aliás, essa foi a parte que o Luis Almeida mais gostou depois de fazer mais uns 10 ou 11 kms puxados a ferros na prova da Lagoa.



Mas nem só as suspensões são boas. O sistema de "três dimensões" (suspensão, modo de tracção e bloqueio) à semelhança da karpex é excelente mas numa bicicleta destas bastava um sistema de bloqueio e de suspensão. O modo de tracção é excelente para competição mas não vejo qualquer vantagem numa bike destas, mas também não acrescenta mais peso.


Escusam de olhar prás fotos pra cima e pra baixo porque não têm nada a ver com o texto.


Apesar dos 150 mm ajustados até 120 é uma verdadeira trepadora, e apesar dos seus 13.5 kgs na minha balança, o quadro em carbono e a geometria dão-lhe uma agilidadade que vai na esteira dos quadros da spark, skarp, aliás, skarpex e da scale. Dá-lhe uma ligeireza que permite trepar qualquer parede com rapidez e passa pelos sítios que exigem grande habilidade e equilíbrio a subir A descer senti-me perfeitamente adaptado e não senti desequilíbrios adicionais devido à elevação do guiador, como senti com a Stumpjumper com um quadro maior e um avanço mais curto apesar dos 140 de curso. Os pneus NN 2.2 ou 2.25 encaixam na perfeição e correspondem a qualquer travagem. Aliás, correspondem demasiado. Nunca vi uma roda da frente travar daquela maneira; não se limitava a travar mas, mesmo no meio da lama e grandes desníveis,bloqueava pura e simplesmente! O que podia complicar as coisas, isto aliado ao facto das superafinações dos travões feitas pelo David não me permitirem fazer uma descida simples e sem solavancos! Só depois de ajustar os travões ao meu gosto é que desci finalmente a Batalha como deve ser, a uma velocidade alucinante e em total segurança com a perfeita noção que me podia esticar mais ainda!


É uma excelente trepadora para quem faz xc, mas é a descer que ela surpreende pela facilidade e velocidade que se atinge e pela forma como tudo fica tão simples.
Também é uma excelente arma de defesa contra canídeos e afins especialmente contra aqueles que têm os dentes bem afiados, pois, tive a oportunidade de espetar com a roda de trás em cima dum com todos os seus 13.5 kgs de peso acrescidos duns "G" de velocidade de arremesso, e logo desabocanhou o meu joelho que podia ter ido à vida se não tivesse a bike não mão. Também neste teste aticanídeo portou-se muito bem!!

Finalmente a Enduro. Deixei-a para o fim para poder esfregar as mãos!

Tinha que começar por um ponto de referência para melhor poder comparar com as outras e nada melhor do que...


Claro!!



Mal iniciei a descida, logo no primeiro drop, não desci...derrapei! É dos pneus. Tá muita lama!
Bora lá. Passo o drop chego às raízes a mesma treta. Bem, estes pneus devem ser um bocado duros, são de DH com 2.3 e a pressão está um bocado puxada (axo q o Alberto anda a aprender com as superafinações do David). Bora lá outra vez.
E aquilo foi-se repetindo até ao fim!! Ainda bem q o Alberto n meteu mais pressão naquela suspensão da frente como eu lhe pedi e tal como tinha feito com a Stumpjumper em que acrescentei 25 psis a mais, a recomendação de, adivinhem, David, claro! O homem das superafinações! Na altura senti-me bastante bem e notei uma diferença bem grande (na positiva)

Não havia maneira de me equilibrar em cima dela, derrapava e para corrigir derrapava outra vez, para compensar fazia tanta força nos pedais que desencaixavam e ficava com uma perna em bandoleira, era atirado para a frente e às tantas houve uma altura que me senti uma arara pendurada em cima do guiador! Se tivesse metido mais pressão na suspensão acabava com a arara depenada...!


O que é que se passa aqui???



Fiquei a pensar no assunto enquanto via os putos do DH a divertirem-se à brava a saltar e a colocar as rampas de lançamento lá em cima antes de iniciar a descida técnica. Até comentei com eles que conseguia fazder bem melhor com a minha Giante, com 80 mm à frente com pneus rolantes. Eles olharam para mim, depois para a Enduro, e depois outra vez para mim como se tivessem a falar com um marciano! Nem, me disseram nada!

A questão é simples: esta bike é totalmente diferente daquilo que tinha experimentado até hoje.

O guiador elevado, um avanço minúsculo, uma distância de eixos enorme, um ângulo de direcção esquisito, 14.7 de peso na minha balança, 160 mm de suspensões ajustáveis, a suspensão dianteira "demasiado" dura, um quadro demaisado "curto" para o tamanha da bicicleta....

Nunca me senti confortável.


A subir então nem se fala. Ficava todo desengonçado!


O problema é que esta bicicleta não foi concebida para descer mas antes para descer depressa!
Muito depressa! E quando se anda devagar máquina destas é como conduzir um Ferrari nas ruas de PDl a 50 à hora com medo de derrapar na primeira curva e espatifar o carro todo. Só que andar muito tempo em primeira numa bomba daquelas pode ter um preço, e descer devagar numa bike destas é um desastre!


Aquelas suspensões são potentes e pesadas para aguentarem porrada do pior. Quanto mais rápido melhor é o comportamento. E aquela rigidez, peso, e falta de jeito
que sentimos, depressa desaparece num ápice assim que ela ganha velocidade!

j
Percebi isso na parte da ribeira na zona das pedras. Larguei travão e ela voou literalmente!


Deixei de sentir o chão e tudo o que me agarrava ao planeta!



Mas logo a seguir meti travão e veio a desgraça toda.



Não conheçoa as bikes de DH mas esta é sem dúvida uma bike para DHs que precisam de subir com ela quando não arranjam boleia ou não podem subir doutra maneira. Ao contrário do que vem na revista Bike esta bicicleta, para mim, é mais DH do que enduro e não "mais all mountain do que enduro". Penso que eles disseram isso devido à capacidade para subir
que esta bike revelou apesar da condução ser totalmente desajeitada, mas altamente pragmática. Subi uma parede lamacenta com ela e nalguns casos com partes bastante técnicas. E nunca derrapou. É claro que não tem a genica da Genious, nem o peso e o alumínio também não ajuda, mas ajudaram os dois pratos no pedaleiro que facilitaram a subir e não senti falta do terceiro a descer e o curso que pode ser reduzido também para os 120 mm.

Por isso desci uma segunda vez e tentei concentrar-me nas zonas mais rápidas; baixei ligeiramente o selim ajustável através do mecanismo adaptado junto do manípulo do travão de trás e ele baixa e sobe ao nosso gosto. As coisas correram bem melhor mas fiquei desapontado, não com a bike, mas comigo por não saber tirar proveito de todas as suas potencialidades.
Mas a melhor peça desta bicicleta é sem dúvida o amortecedor traseiro. É tão suave que o chão não se sente seja qual for a velocidade. Não sei quais são os critérios dos gajos da "bike" mas não concordo com a crítica que fizeram porque esta bike absorveu tudo por onde passei. Levei-a para um trilho que sabia que podia tirar proveito dela, nada mais do que o melhor trilho que já conheci e fiz questão de levar o Luis para ele ficar a conhecer. Houve alturas que deu para esticar a fundo e aí, supreedentemente, senti a segurança que ela desconhece a baixa velocidade em partes mais técnicas. Escusado será dizer que foram momentos em que a adrenalose espirrou por todo o lado mas se não der para tremer os joelhos é porque ainda podemos curtir mais do que isso.
Só tive pena de não poder usar noutro trilho que tinha em mente mas não há tempo para tudo.
Este testes servem precisamente para podermos escolher a bicicleta que está à nossa altura e dentro das nossas capacidades. Se teoricamente a enduro era a bicicleta ideal para me pôr a praticar btt radical, na realidade, e depois de fazer estes teste fiquei a saber que não iria tirar grande proveito dela. A all mountain tem muito mais a ver comigo.


Bons testes!

INSPECÇÃO DA QUALIDADE E SAÚDE ALIMENTAR

Como é sabido, o ppl do St.ª Clara entrou num programa de dieta altamente rigoroso e toda a gente tem cumprido a 100%. Como podem ver lá mais a baixo, há mais de um mês q os pratos continuam vazios e ninguém se atreve a mexer uma palha...Este programa foi imposto pela necessidade de corresponder aos ataques da concorrência nesta área alimentar, pois alguns dos atletas das equipas adversárias parece que implodiram nos últimos tempos e se nós não atacarmos na mesma moeda corremos o risco de nos defrontarmos com "tábuas de forro" em vez de ciclistas lol (mais uma daquelas expressões do Ricardo Silva).
Mas recaíam fortes suspeitas num elemento, digamos um verdadeiro atleta profissional, q não estava a cumprir com o programa. Mais, suspeitavamos até que andava a beber e a comer coisas que ... n vou dizer nada porque se não ainda sou processado por um marcano qualquer lá da américa q adora "explodir" c bebidas açucaradas!


Curiosamente a denuncia partiu de um atleta do NC e a brigada surgiu de repente e vejam bem o que foi apreendido no interior da «Kooler» (nome de código atribuido para a operação que tinha como objectivo apanhar o infractor em flagrante delito) - agora já perceberam aquela istoria da Kooler e do frigorífico! Mas fora do Kooler tb foi apreendido material ilícito para atletas de alta competição, como por ex. uma pilha de fofas embaladas de empreitada que dava para alimentar meia parada dos Arrifes!!!
É claro q ele foi condenado pelo juri e com estas novas teorias de prevenção e de reitegração social e gastronómica ficou obrigado a assistir a uma aula de cozinha saudável e alimentar-se com os pratos que lhe foram cozinhados em jeito de instrução...

Para o efeito os instrutores de gastronomia tiveram o obséqui de cozinhar uma caldeirada super saborosa feita pelo Davide Pinto que me trouxe reminiscências das saudosas caldeiradas de Peniche q há tanto tempo que deixei de as provar, e depois, para reforçar a pena, o Levy rematou com um caril de frango à Moçambicana q nos arrastou a todos para a sanzala!!
E finalmente para encerrar o programa, um pudim ou semifrio, com algumas 600 calorias por mm/3 só pro pessoal inchar um bocado e tirar a barriga de misérias.
Granda jantar! Venham mais destes!!